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ACM arq. catarin. med ; 38(4)out.-dez. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-664870

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar a prevalência de adesãomedicamentosa aos antidiabéticos orais (ADO) emindivíduos com diabetes mellitus tipo 2 (DM2), suarelação com variáveis sociodemográficas, clínicas,laboratoriais e com outros métodos indiretos utilizadospara inferir adesão.Método: Estudo observacional, descritivo,apresentando dois cortes transversais com 25 a 50 diasde intervalo, em 36 pacientes em tratamento com ADOhá mais de 2 meses nos ambulatórios do HU-UFSC.Entre as entrevistas, realizou-se a contagem doscomprimidos ADO utilizados. Os pacientes foramconsiderados aderentes quando houve o uso de 80% a110% dos comprimidos prescritos. Foram avaliados dadossociodemográficos, clínicos e antropométricos, exameslaboratoriais, relato de adesão (auto-afirmação e testede Morisky), controle glicêmico e conhecimento sobreADO em uso.Resultados: Metade dos pacientes aderiu aotratamento. A adesão não apresentou relação com fatoressociodemográficos ou com relato dos pacientes. A máadesão foi associada com história de uso de álcool(p=0,045), tratamento há menos de 2 anos (p=0,0029) edesconhecimento dos ADO em uso (p=0,04). Adequadaadesão medicamentosa foi associada com média depressão arterial (PA) até 130/80 mmHg (p=0,044),glicemia capilar casual com valor máximo até 140 mg/dL (p=0,018), valor de hemoglobina glicada (HbA1c) até7% (p=0,044) e até 8% (p=0,0008).Conclusão: O tratamento medicamentoso apresentaalta taxa de má-adesão. Tempo de tratamento, históriade etilismo e controle da PA influenciam a adesãomedicamentosa. Ao contrário do relato de adesão,conhecimento sobre medicação em uso, valores deHbA1c e glicemias capilares são métodos indiretos quese associam com adesão medicamentosa.


Objective: To identify, in patients with diabetesmellitus type 2, the prevalence of adherence to oralantidiabetic drugs (OAD) therapy and relate it with socialdemographic,clinical and laboratorial aspects, as wellas with other indirect methods of adherence measure.Method: Observational, descriptive and crosssectionalstudy with 36 patients who were undergoingtreatment for at least 2 months, at clinics from HU-UFSC.The method used was pill counts between two interviewsdistanced 25 to 50 days. Patients with use of 80% to110% of prescribed pills were classified as adherents.The study analyzed social-demographic, clinical,anthropometric and laboratorial variables, adherencereport (self-report and Morisky et al. test), glicemiccontrol and OAD knowledge.Results: Half of the patients were adherent totreatment. There were no significant differences betweenadherence and social-demographic variables. History ofalcohol consumption was related with poor adherence(p=0,045), as well as use of OAD for less than 2 years(p=0,0029) and ignoring OAD names (p=0,04). Greateradherence was identified in patients with mean of bloodpressure (BP) until 130/80 mmHg (p=0,044), maximumcasual capillary glucose until 140 mg/dL and glycatedhemoglobin values less than 7% (p=0,044) and less than8% (p=0,0008).Conclusions: There is a high rate of non-adherenceto OAD therapy. Years of treatment, history of alcoholconsumption and BP control interfere in adherence.Knowledge of OAD?s names, values of glycatedhemoglobin and casual capillary glucose are indirectmethods associated with adherence.

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